Energia Elétrica: inimiga ou aliada das empresas?

O custo sempre foi uma preocupação nas empresas e, evidentemente, continuará sendo.

Para sobreviver, as empresas precisam sempre buscar alternativas, mas há um item que sempre esbarram para diminuir os custos: energia elétrica.

Se antes os processos possuíam uma grande utilização da mão de obra, hoje, para aprimorá-los e gerar maior produção, utilizam-se processos automatizados, os quais, claramente, demandam mais consumo de energia elétrica.

Se de um lado, a produção aumentou, de outro lado e de forma natural, os gastos com energia elétrica se multiplicaram ao longo do tempo.

Ainda são poucas empresas que se preocupam e tomam medidas para baixar os custos com energia elétrica, utilizando-a de forma mais eficiente, na iluminação, programando para usar equipamentos em horários em que a energia é mais barata, trocando motores e ventiladores por modelos mais eficientes, ar condicionado dimensionado adequadamente, ou seja, focando em eficiência energética.

Esta é pensada, mas praticamente, resume-se à troca da iluminação por lâmpadas LED, que é importante, mas que são apenas uma pequena parte do que pode ser feito para redução de custos com energia elétrica.

Se se tratar de geração própria, ou autogeração, a quantidade de empresas com este pensamento estratégico é menor ainda, se observarmos o universo de empresas brasileiras.

Sendo os maiores consumidores de energia elétrica, as indústrias superam consumidores residenciais, o comércio e outros consumidores (segundo EPE).

É importante notar que o a evolução da tarifa de energia elétrica tem sido consideravelmente representativa, se analisarmos nossas faturas ao longo dos anos.

Neste ano, devido ao menor consumo devido ao momento atual brasileiro, é de se esperar que aumentos tão significativos acabem não ocorrendo.

Entretanto, se a comentada retomada da economia vier rapidamente, teremos uma maior demanda por energia e, é provável que o aumento não seja evitado, em função da oferta e procura.

Negociar energia elétrica no mercado livre não se traduz em reduções interessantes, ou seja, não é possível se reduzir o valor do custo de sua obtenção.

A energia fotovoltaica é uma forma relativamente simples de gerar sua própria energia e, com isso, irá reduzir sua necessidade da energia dos fornecedores, ficando mais autossustentável, mais independente e não susceptível aos aumentos.

A energia economizada dependerá da área disponível para instalação do gerador fotovoltaico, da quantidade de energia que a empresa utiliza para sua necessidade. Nesta alternativa, a redução dos gastos com energia, no mínimo, tornará a empresa mais competitiva com preços menores, por exemplo.

Outra forma comparação é da energia elétrica para um edifício, sabe-se que a iluminação representa cerca de 20% da energia necessária do condomínio. Assim, se a geração fotovoltaica conseguir abater parte deste consumo, a parcela mensal do condômino será mais baixa do que em outro edifício e fará com que o locatário fique mais satisfeito com o valor e o mantenha no mesmo local.

Caso contrário, ele buscará uma opção de condomínio mais barata e deixar o local, já que temos muitas ofertas no mercado. É um item importante para investidores.

Perder clientes e condôminos, no momento atual pode deixar o imóvel desocupado por longos meses e as despesas com condomínio e outros ficarão para o investidor ou proprietário.

Soluções para melhor eficiência no consumo de energia elétrica, geração própria com painéis fotovoltaicos ou alternativas híbridas de geração podem ser aplicadas nos projetos, dependendo apenas da conscientização dos investidores e de administradores de empresas, para um consumo de energia elétrica consciente e usando recursos financeiros para outros fins.

Eficiência energética é uma questão de consciência e melhor competitividade para as organizações!

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